quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Loaded gun...


Sempre?
Quase...
E o que acontece quando está descarregada?
Respiro fundo e a complexidade retorna aos eixos.A volúpia afunda-se na vertigem intermitente da normalidade sempre finda.
Sempre... Não é sufocante?Digo...constantemente a arfar por um alvo em movimento?Com os beiços irrigados e titubeantes da besta a babarem lânguidas gotas de um muco que ensinará caminho para outros como tu?Oh Deus,uma visão dantesca tenho de ti,como aquando do primeiro vislumbre que o lobo permitiu ao Capuchinho,estou certa.
Há mais em mim que animal,há o coração negro de um homem.

4 comentários:

Salomé Gonçalves disse...

Gosto de que escreves... Não conheço a razão que está por trás de cada um mas isso não é preciso, ne?

Beijinho*

Cu de Barbas disse...

Mt obrigado.Sao textos c significado ms q estao abertos à interpretação pessoal.Volta sempre :)

Ginger disse...

Acho que percebi este... por breves momentos acho que o entendi em toda a sua plenitude... mas depois acho que posso estar enganada.

De qualquer das formas, acho que está brilhantemente escrito... como practicamente todos os teus textos, aliás.


kiss*

meldevespas disse...

Adorei a ambiguidade de todo o texto.
Adorei especialmente a forma despudurada como o fazes no feminino.
Sem sombra de pecado, como sempre.
Beijos grandes