quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

menless...


E ele que se mais não é
Que a promiscuidade inerente
A vertigem opiacea tão premente
Que o arrasta na maré

E ele que não nota

Que quando o faz se compadece
Que aquando a alma se enriquece
E tudo encaixa e o seu juízo...
E a libido e a condição imutável
O animal confinado e abominável
Ai sem mim o paraíso.

3 comentários:

Brown Eyes disse...

Maravilhoso este poema onde tão bem descreves um menless. A frase "E ele que não nota", só ela descreve tão bem estes homens, sem personalidade e sem capacidade de obsevação. Autenticos animais que só agem estimulados pelo prazer.

Ginger disse...

Se eu te digo que és um génio... é porque és um génio... não diria isso a um "não génio".

(D)

Anónimo disse...

Ricardo Costa

Para se comentar os teus textos temos que ser os primeiros senão temos que repetir o que os outros disseram: muito bom, és um génio....