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E ele que se mais não é
Que a promiscuidade inerente
A vertigem opiacea tão premente
Que o arrasta na maré
E ele que não nota
Que quando o faz se compadece
Que aquando a alma se enriquece
E tudo encaixa e o seu juízo...
E a libido e a condição imutável
O animal confinado e abominável
Ai sem mim o paraíso.
3 comentários:
Maravilhoso este poema onde tão bem descreves um menless. A frase "E ele que não nota", só ela descreve tão bem estes homens, sem personalidade e sem capacidade de obsevação. Autenticos animais que só agem estimulados pelo prazer.
Se eu te digo que és um génio... é porque és um génio... não diria isso a um "não génio".
(D)
Ricardo Costa
Para se comentar os teus textos temos que ser os primeiros senão temos que repetir o que os outros disseram: muito bom, és um génio....
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