You are playing around with your marble
And I see you from my window
The old man is dead in that hole
No more Mr. Brown no more, No more Mr. Anymore
Are birds singing that song?
Are the birds singing upside down?
Where are you Mr. Anymore?
No more Mr. Brown no more, In the place where stood the unsure
The people should care about their boots
Wet feet can turn in to a cold
Those quick moves don't make me bold
So good luck Mr. Brown no more, In the place where ...peed a whore.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Ser técnico...
Na ânsia do moderno comi um gato, abri a goela, engoli o gato. Pouco ético para um ser técnico, um gato engolido num processo asséptico. Sentei-me num banco e esperei que mexesse. Não mexeu. O gato o banco o invólucro que sou eu. Esqueci-me do gato, lembrei-me da mulher. Comeria ela um gato de forma tão impoluta? Fria como uma beata quente como uma puta? E se esse gato fosse eu? Fria como uma beata quente como uma puta, aconchegado por curvas sobrepostas em volume, quieto. Então eu sou a mulher que vê o gato sentado, que ao vomitar o homem morreu engasgado.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Toco nos teus pés, estão frios
A perdição não acalma de manhã
Sorvo-te dos lábios os rios
Noto o nulo travo a hortelã
E o branco que envergas
Trás a mim tantas reservas
E o pranto que anuncias
Há-de afluir em acalmias
Toco nos teus pés, estão quentes
Coloco-te um sorriso e uma cor sã
Lá fora nada está diferente
Cá dentro expia a esperança anciã
Toco nos teus pés, estão quentes
Coloco-te um sorriso e uma cor sã
Lá fora nada está diferente
Cá dentro morta tu no meu divã
A perdição não acalma de manhã
Sorvo-te dos lábios os rios
Noto o nulo travo a hortelã
E o branco que envergas
Trás a mim tantas reservas
E o pranto que anuncias
Há-de afluir em acalmias
Toco nos teus pés, estão quentes
Coloco-te um sorriso e uma cor sã
Lá fora nada está diferente
Cá dentro expia a esperança anciã
Toco nos teus pés, estão quentes
Coloco-te um sorriso e uma cor sã
Lá fora nada está diferente
Cá dentro morta tu no meu divã
domingo, 6 de março de 2011
Fado...
E mais do que isto eu não serei
Contigo não contarei
Sou velório em progresso
Pois foi, vão vai ele sem tua mão
Implodindo o coração
Com a pele tão distante
E mais do que isto eu não darei
Contando as lágrimas que te emprestei
No hiato do regresso
Pois foi, ide vós em seu socorro
Pose altiva e sem decoro
Sepultado e triunfante
Pois foi, ide vós em seu socorro
Pose altiva e sem decoro
Vã inércia apaixonante
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Quando me viu imobilizou-se. Achei estranho e desconexo. Depois abraçou-me com demasiada força. O que eu teria deixado escoar com um frio e cordial passou-bem entrelaçou-se a mim respirando álcool. Tentei-o beijar na boca, com o desespero circense de me ver solto daquilo. Que merda era aquilo? Que abraça e desequilibra e aperta com vontades possessas, sem serem réplicas de vontade, mas vontade. Eu idiota, gostei, ainda me dei ao luxo de gostar. Não posso porque é heresia. É mentira, nós não vivemos nada de mais, vivemos? Recorda-me, todos os dias. Todos os dias me cai a dignidade.
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