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Sempre?
Quase...
E o que acontece quando está descarregada?
Respiro fundo e a complexidade retorna aos eixos.A volúpia afunda-se na vertigem intermitente da normalidade sempre finda.
Sempre... Não é sufocante?Digo...constantemente a arfar por um alvo em movimento?Com os beiços irrigados e titubeantes da besta a babarem lânguidas gotas de um muco que ensinará caminho para outros como tu?Oh Deus,uma visão dantesca tenho de ti,como aquando do primeiro vislumbre que o lobo permitiu ao Capuchinho,estou certa.
Há mais em mim que animal,há o coração negro de um homem.