quinta-feira, 5 de junho de 2008

penthouse corpse...


O complexo aroma contrastava com a sofisticação simplista do imobiliário e arquitetura do local.Os metais e os granitos caros com o calor interior comum a qualquer ser humano,tornando o bafo visível e denso,mesmo no pico do verão.
No sofá de couro vermelho lá estava prostrado um corpo.Cabelo loiro,olhos fechados,sereno.A casa,essa por sinal mostrava tudo menos indícios de serenidade,nos últimos dias que correram.Confetis,garrafas de champanhe e roupa interior tal como cinzeiros a transbordar e notas enroladas por todo o lado.
A casa como prolongamento do ser,estava fria,mas sobreviveria.

1 comentário:

Pi disse...

Gostei bastante, é uma passagem envolvente, de uma história que se deseja saber mais...