sábado, 29 de setembro de 2012
O meu amor, quantitativo. Que deve e pode auferir um rendimento saudável. Para que possa falar alto no café. Eu tenho uma sapateira que me serve. O meu amor, quantitativo, taxativo, objectivo, parcial. Um cisne apodrecido num lago beijado pelo rosa fraco do astro aninhando-se. Desnaturou, tudo por ai a baixo.
sábado, 16 de junho de 2012
Ontem descobri-me enfermo enquanto sentado. Com fuligem debaixo da carne. La belle fourmi passé sous ma peau.
son nom
son nom
Movi-me na cadeira em desconforto infinito. Com sorriso interino. Com saliva a saber a lábios. Soube-lhe a timidez e a inquietação partilhada.
E foi-se com dois beijos intermitentes, alheios a fios de baba molestadores.
Soube-lhe anatomias que cuspi para cima da mesa.
l'anatomie de la folie
quinta-feira, 29 de março de 2012
O meu pai tem uma cabeça piramidal
Mata para me proteger
Andou de burro pela aldeia
Tinha irmãos e comia cabritos
Na vila de Alenquer
Ai, tenho que andar sempre de branco
Na sua mesa de trabalho encontrei um brinquedo ensanguentado
Mas não quero sujar a minha fita amarela
Preciosa fita amarela
Ele diz-me que a vida é um corredor escuro
Com fúria eléctrica
E a morte
Com fúria eléctrica
Ai, tenho que andar sempre de branco
Mata para me proteger
Andou de burro pela aldeia
Tinha irmãos e comia cabritos
Na vila de Alenquer
Ai, tenho que andar sempre de branco
Na sua mesa de trabalho encontrei um brinquedo ensanguentado
Mas não quero sujar a minha fita amarela
Preciosa fita amarela
Ele diz-me que a vida é um corredor escuro
Com fúria eléctrica
E a morte
Com fúria eléctrica
Ai, tenho que andar sempre de branco
quarta-feira, 28 de março de 2012
on the door above the room my dark passenger is a doom
now i see it clear
the wild dear above my dear
the wild dove
the heart shaped grove
every day I walk on a movement train
my feet move a lot but the place is the same
dear dear oh my dear
run way to the florest
don't let the hunter catch you
and the snow white shall die
and the snow white shall die
segunda-feira, 26 de março de 2012
que seja mármore...
E ela me diz coisas miúdas
No frio quente da metáfora morta
Entre pedras nos movemos
Entre pedras nos unimos
E entre pedras nos deitamos
Um dia esperando uma sombra húmida
Juntos, talvez, debaixo de uma sombra húmida
Mas que ela se livre de mim em segredo
Sem a vergonha de deitar lixo no chão
No frio quente da metáfora morta
Entre pedras nos movemos
Entre pedras nos unimos
E entre pedras nos deitamos
Um dia esperando uma sombra húmida
Juntos, talvez, debaixo de uma sombra húmida
Mas que ela se livre de mim em segredo
Sem a vergonha de deitar lixo no chão
domingo, 4 de março de 2012
Com a minha mão, eu sei que ela me teme quando a espremo
Ai, ai, AI.
Tive coragem, numa casa abandonada
Salve-se quem teve sexo ali, eu não
Nem tentei, no sítio onde urinava
Bem bom para matar cães
Pensei nela três vezes
A tríade não quer nada comigo
A tríade Macdonald
Porque eu nasci para ser um tipo às direitas
Ela não quer nada comigo
Fascínio como perfume
Nem me excito, nem excito
Nem nada.
Nada.
Ai, ai, AI.
Tive coragem, numa casa abandonada
Salve-se quem teve sexo ali, eu não
Nem tentei, no sítio onde urinava
Bem bom para matar cães
Pensei nela três vezes
A tríade não quer nada comigo
A tríade Macdonald
Porque eu nasci para ser um tipo às direitas
Ela não quer nada comigo
Fascínio como perfume
Nem me excito, nem excito
Nem nada.
Nada.
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