O meu pai tem uma cabeça piramidal
Mata para me proteger
Andou de burro pela aldeia
Tinha irmãos e comia cabritos
Na vila de Alenquer
Ai, tenho que andar sempre de branco
Na sua mesa de trabalho encontrei um brinquedo ensanguentado
Mas não quero sujar a minha fita amarela
Preciosa fita amarela
Ele diz-me que a vida é um corredor escuro
Com fúria eléctrica
E a morte
Com fúria eléctrica
Ai, tenho que andar sempre de branco
1 comentário:
Sangue a mais não? Beijinhos
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