domingo, 12 de abril de 2009

utopia...


deposita-me mácula no desejo, nos lábios de carne. sendo tu o meu vazio, MÁCULA, apodrece ao meu lado, permite que a minha alma se alimente dos restos do meu corpo, deixarás os percevejos sossegados em partículas de legado, com lentidão recortam o sorriso do meu rosto, deixa-os, enquanto tens os teus lábios colados aos meus, não quero saber, vem supervisionar esta fabrica comigo, vem-te rir do maquinal, deixa-o rir e alimentar-se da pele putrefacta e seca que pende do teu estômago. purga, exala. esvazio-me por dentro,torno-me cúbico